Na velha cadeira de madeira ...
Eram três da tarde ... de uma tarde que ri! Esperei toda a manhã por aquele sol ... e depois de muita vergonha, lá apareceu. Vinha sereno mas para inquietar! Recebi-o naquela mesa de esplanada, sem reclamar o seu atraso e deixei-me levar no calor e na firmeza dos seus braços. Fechei os olhos ... não o vi, achei melhor não o fazer, sentia-o no meu braço apoiado na velha cadeira de madeira, do mesmo café de todos os dias. Naquele momento quis sair dali sem me mexer; Cerrei os olhos e quis pensar onde queria estar naquele momento. Fiz força muita força; que tolice a minha ... como se a força me iria tirar dali. Pensei nisso e senti um novo ar no meu peito. Pensava eu ter chegado a um local onde me sentiria feliz. Inocentemente abri os olhos e descobri que o local onde queria e onde me sentia feliz era ali mesmo; naquele café; sentada na velha cadeira com cheiro a Vinho do Porto, com o Douro aos meus pés e o sol ... esse sim _ nunca me abandonou!!!
1 Comments:
At 9:41 da manhã, TonecasPintassilgo said…
Muito bem! força nessa escrita sempre sensível e elegante.
:-))
Enviar um comentário
<< Home