Assim Assis!

Aumentar a carga fiscal; permitir o desemprego em massa; retirar o poder de compra e espezinhar uma economia que nasceu débil e sempre "se sentiu frágil" é prioritário, mas reduzir o número de deputados na Assembleia da República, isso é que não, isso é tudo menos prioritário.

Podia ter ficado calado, já tinhamos assunto para o post, mas não. Saiu-lhe mais uma pérola.

Para Francisco Assis andar de Renault Clio é uma ofensa, é desprestigiante. Sem querer instigar a revolta dos proprietários de Clio por todo o País, convido o Sr. Assis a manter o seu topo de gama, 3000 de celindrada e com cento e muitos cavalos, com o salário mínimo ... Será assim tão fácil?

Francisco, tenha vergonha ... Nós, os Portugueses, é que alimentamos os monstros!

(À) Mesa dos Sonhos

Ao lado do homem vou crescendo

Defendo-me da morte quando dou
Meu corpo ao seu desejo violento
E lhe devoro o corpo lentamente

Mesa dos sonhos no meu corpo vivem
Todas as formas e começam
Todas as vidas

Ao lado do homem vou crescendo

E defendo-me da morte povoando
De novos sonhos a vida

Do grande Alexandre O'neill

Só lá faltam os Pinguins!!!

Era aqui ( lá ) que eu devia estar!

Ou é ou não é!

Afinal o Carnaval da Madeira não foi nenhuma brincadeira!

Sempre com a bitola da crise e não esquecendo nunca “ (…) que a cuuulpa é dos senhores do contenente (…)”, Alberto João Jardim prometeu gastar pouco neste carnaval. E a verdade, meus amigos, é que gastou. Gastou pouco mais de meio milhão de euros (502 mil euros mais precisamente). Nada mais, nada menos do que o dobro daquilo que anunciou. E tal como aqueles “malandros” sportinguistas .. também João Jardim diz que a culpa é da Luz. Alberto planeou tudo ao pormenor. Só se esqueceu de que Carnaval às escuras não é Carnaval.

Sem o Coelho da Madeira e com o Coelho do “contenente” … venha o diabo e escolha!

Porque Gosto!

"Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.

Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não."

Sophia de Mello Breyner Andresen

Fossem outros tão honestos como tu Sophia e viveríamos todos bem melhor.
Porquê? Porque Sim, simplesmente!

Água Del Cano!

O Conselho de Administração da Assembleia República disse NÃO à água da torneira. A Proposta do PS em acabar com a água engarrafadas na AR, diminuindo assim o volume de resíduos e os gastos, foi rejeitada mais uma vez.

Querem saber qual o argumento desta vez? Ora pois, sentai-vos primeiro, que passo a explicar. O Conselho de Administração da AR entende que a água da torneira sai mais cara do que a água engarrafada. Para além do custo do metro cúbico, a AR teria de suportar também os custos dos jarros, da limpeza, colocação, arrumação e … vejam lá … até o enchimento dos vasilhames.
Custos absolutamente incomportáveis … “Encher jarros” está pela hora da morte e como todos temos de apertar o cinto … Beba-se então água engarrafada! “Evian” de preferência porque os senhores deputados têm o estômago sensível.

Eu sei! Isto nem merece comentário … mas não consegui ficar calada! Vocês conseguiam?

O Regresso

Caríssimos,

Após quase quatro anos de interregno, o Cor Púrpura está de volta.

Eu sei, eu sei que esta ausência é quase indesculpável … mas como entretanto parece que entrámos todos em crise, resolvi poupar nas palavras. Agora com o “stock” reposto aqui vamos nós!
Sem ataques nem ofensas pessoais mas sempre com a “ponta dos dedos” bem afiada, e claro, contando sempre a vossa habitual colaboração!

Sejam de novo bem-vindos!

Happy now? eheheh...

Afinal o RIO já corre.... agora com mais força... num leito constante, ... o horizonte é o nosso lugar!

Abaixo do Tapete!

Esta é uma daquelas noites...!

"Não queiras saber de mim

esta noite não estou cá

Quando a tristeza bate

Pior do que eu não há

Fico fora de combate

Como se chegasse ao fim(...)"; confesso-me cá... ou lá... aliás confesso que não sei onde gostava de estar. Talvez, sim, talvez com os pés gelados pela àgua daquele rio que um dia nos viu a uma só voz ...!

Desabaram montanhas... fiquei soterrada. Não me consigo mexer, tenho os pés gelados e as mãos atadas a seda branca ... branca de certeza... era branca, lembro-me como se fosse hoje, era branca...era nossa! A montanha altiva... é-me indiferente, o nosso rio já não corre! Como eu queria ouvi-lo correr, ainda que ao longe!

Fugiu... a minha pele por debaixo de mim fugiu-me! De certeza! E não era isso que queria!